segunda-feira, 26 de abril de 2010

Algo para se pensar

Existe apenas uma verdade que é Deus. Existem vários caminhos para chegar a essa verdade que são as religiões. Cada um se enquadra a aquela que satisfaz suas expectativas e que dá respostas as suas dúvidas, daí o surgimento de tantas ramificações. O único problema é que o homem que representa uma religião se equivoca e a intitula de “verdade absoluta”, ou seja, a única que trará a salvação eterna e que esta do lado de Deus. Um grande equívoco, pois não é a religião em si que nos aproximará de Deus, não existe uma certa ou ideal, mas o que realmente nos fará galgar para a evolução são nossas atitudes e o que temos no coração. – Pedro Maciel

domingo, 11 de abril de 2010

Atitudes no presente para acontecimentos no futuro

Sabe, hoje parei para pensar sobre meu futuro e minhas expectativas de vida. Tentei ver todas as possibilidades que fariam chegar ao meu desejo. Pensei e cheguei a uma conclusão: que deveria mudar a rotina, minhas atitudes, tudo, sem falar que deveria dar mais ênfase a uma coisa em especial.

Percebendo tudo isso resolvi mudar certas coisas na minha vida para realizar o que eu tanto desejo no momento.
Tudo que eu preciso agora que é todos me desejem sorte, pois a minha parte tentarei fazer.

Pedro Maciel.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Homenagem ao Centenário de Chico Xavier


Hoje é um dia muito especial, que poucos ou muitos sabem o porquê. Hoje faria 100 anos se Chico Xavier ainda estivesse vivo e nesse centenário onde muitas homenagens serão feitas, eu também não poderia deixar essa oportunidade passar já que sou um espírita e esse grande homem nos representou tão bem dentro e fora do país. Portanto, contarei um pouco da sua história.
Francisco Candido Xavier nasceu em 2 de abril de 1910, na cidade de Pedro Leopoldo. Era filho de Maria João de Deus e João Candido Xavier. Foi educado na fé católica e sua mediunidade se manifestou aos 4 anos. Aos 5, conversava com sua mãe, já falecida. Morou com a madrinha por uns tempos, onde sofreu muito, levando garfadas na barriga e até tendo que lamber feridas. Aos sete anos voltou a morar com o pai, já casado novamente e teve que trabalhar para ajudar no sustento da casa.
Em maio de 1927, já com 17 anos participou de uma sessão espírita onde viu a sua mãe que o aconselhou a ler as obras de Allan Kardec, em junho ajudou a formar o Centro Espírita Luiz Gonzaga e em julho inicia os trabalhos de psicografia. Aos 18 anos, já publicou mensagens psicografadas em jornais como “O Jornal”, do Rio de Janeiro e “Almanaque de Notícias”, de Portugal.
Em 1931, vê pela primeira vez, o espírito Emmanuel que se mostrou dentro de raios luminosos em forma de cruz e com a aparência de um bondoso ancião. Mais tarde, captado por tintas mediúnico-artisticas, Emmanuel se revelou um belo homem, de traços maduros e serenos, porém joviais e marcantes. Esse espírito o acompanhou por toda a sua jornada e missão na Terra.
Em nove de julho de 1932, lançou uma célebre obra intitulada “Parnaso de além-túmulo”, onde lá estavam psicografadas poemas de famosos poetas mortos, entre eles estavam Antônio Nobre, Antero de Quental, Guerra Junqueira e João de Deus. Com estilo de 56 poetas mortos, entre eles vários portugueses, era idêntico ao estilo dos mesmos quando vivos, informavam os literatos das academias e universidades dos grandes centros culturais do Brasil.
Entre as muitas dezenas de obras mediúnicas do espírito Emmanuel, destaco os cinco documentos históricos, retirados dos arquivos do plano espiritual, que mostram o nascimento do cristianismo e a sua lenta adulteração logo nos primeiros séculos da era. São os romances baseados em fatos verídicos: “Há dois mil anos” (autobiografia de Emmanuel, a história do orgulhoso senador romano Publico Lentulus), “50 anos depois”, “Ave Cristo”, “Renúncia” e “Paulo e Estevão”.
A partir de 1943, outro espírito passa a utilizar da mediunidade de Chico, assinando suas mensagens com o pseudônimo de André Luiz, que foi médico e cientistas na sua última existência e que desencarnou numa clinica do Rio de Janeiro no inicio da década de trinta. Ele relata em onze livros a experiência do seu pensamento, as dificuldades iniciais, o reencontro com familiares e conhecidos que o precederam na partida para o plano espiritual até observação e as expedições de estudos junto de espíritos de elevada evolução. Esses relatos começam com a grande obra “Nosso Lar” (nome de uma cidade no plano espiritual), hoje traduzida em vários idiomas.
Em cinco de janeiro de 1959 mudou-se para Uberaba, sob a orientação dos Benfeitores Espirituais, iniciando na mesma data, as atividades mediúnicas, em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã. Francisco Candido Xavier psicografou mais de quatrocentas obras mediúnicas, de centenas de autores espirituais, abarcando os mais diversos assuntos, entre poesias, romances, contos, crônicas, história geral e do Brasil, ciência, religião, filosofia, literatura infantil, etc.
Fiel ao principio de Cristo do “daí de graça o que de graça recebestes”, jamais usufruiu dos direitos autorais provenientes do seu extraordinário dom mediúnico, sempre, ao contrário, repassando-os, em cartório, às editoras de divulgação espíritas e inúmeras obras assistenciais. Sua constrangedora humildade e seu desapego, dificilmente compreendidos até para muitos confrades, foi a mais notável exteriorização da grandiosidade de seu espírito.
Chico Xavier morreu em 30 de junho de 2002. Conforme revelara seus amigos mais íntimos, para que não sofressem por ele em sua morte, tinha o desejo de partir num dia em que o “o povo brasileiro estivesse muito feliz”. Seu desejo foi realizado, pois desencarnou exatamente no dia em que o Brasil se tornou pentacampeão mundial de futebol.
É quase impossível descrever um ser de elevação espiritual tão grande, mas posso tentar caracterizá-lo com um homem extremamente bom, que passou por muitas dificuldades na vida e nunca perdeu a fé e o senso de humor. Um homem que viveu humildemente e que nunca necessitou ou quis viver de supérfluos. Ajudou muitas instituições com suas obras, dizendo que nada lhe pertencia, pois não era ele que escrevia, eram os espíritos. Tinha uma grande capacidade de atrair multidões e afirmava que gostava de estar entre as pessoas, atraindo admiradores não só entre os espíritas, mas também em várias outras religiões. Viveu para servir e servindo morreu, deixando para todos independente de qualquer religião ensinamentos para uma eternidade. Serviu a todos seguindo os três pontos básicos ditos por Emmanuel, sendo o primeiro, disciplina, o segundo, disciplina e o terceiro, disciplina.

“Nosso amigo espiritual, Emmanuel, nos aconselha a respeitar as crenças, preconceitos, pontos de vista e normas de quaisquer criaturas que não pensem como nós (espíritas), mas adverte-nos que temos deveres intransferíveis para com a Doutrina Espírita e que precisamos guarda-lhe a limpidez e a simplicidade com dedicação sem intransigências e zelo sem fanatismo.” – Chico Xavier

Parabéns Chico! E que você continue nos iluminando como sempre fez.

Pedro Maciel.

Materiais de pesquisa:
http://www.chicoxavierbrasil.com/emmanuel.html
http://www.espiritismogi.com.br/biografias/chico.htm
http://www.nossosaopaulo.com.br/Espiritismo/Chico_Xavier.htm
http://www.chicoxavieruberaba.com.br/biografia.html