quarta-feira, 25 de março de 2009

Harmonia dos contrários

De um ser belo percebi
Talvez tarde...
Pois agora entendi
A beleza de sua arte.

Ser que me aqueceu
Quando o frio arrebatava meu corpo e minha alma
Mas que trouxe o frio, creio eu
Quando levou, então a minha calma.

Foi o sol dos meus dias
Mas também as nuvens da tarde cinzenta
Fez das manhas, escuras e frias
E das noites felizes vivências.

É a própria alegria
Transmitida em um lindo sorriso
É também a própria agonia
Dor que eu insisto e preciso.

É um anjo
Quando traz em si a pureza de uma virgem
E talvez um demônio
Trazendo consigo sedução e vertigem.

É a tão desejada paz
A utopia para aqueles que acreditam na sorte
É a tão procurada guerra
Desculpa para aqueles que vivem apenas da morte.

É então o primeiro choro de criança
O primeiro ato de vida
E também o último suspiro
Para quem na morte acredita.

E por ser assim tão contraditória
Foi o meu verão e inverno
A melodia da derrota e da vitória
Foi o meu céu e em eterna contradição, também o meu inferno.


Pedro Maciel
17h26min PM
23/03/2009


uma compreensão...vamos dizer... bem incompreensível....

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