quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Uma idéia repentina

Faz alguns dias que eu pensei em uma coisa bem legal, mas não sei se estaria pronto para tal coisa. Pensei em escrever livros. Uma idéia bem corajosa pra alguém que nunca fez isso e nem sabe como fazer, mas vamos tentar, blz?

Me desejem boa sorte, eu vou precisar! =$

sábado, 18 de setembro de 2010

Lágrimas INESQUECÍVEIS


Hoje, em uma gincana, vi lágrimas de todos os tipos em uma só criatura. Lágrimas de incerteza, medo, ansiedade e tristeza. Eu nunca me senti bem ao ver uma mulher chorando e isso me causa um profundo mal-estar. A expressão muda, mas as lágrimas são as mesmas, vendo em um certo ponto de vista, e eu sinto tudo isso como se fosse comigo. Foi uma cena linda, mas ao mesmo tempo deprimente e é isso que a fez tão fantástica e tão aterrorizante. A mistura de sentimentos e de pensamentos expurgados em pequenas gotículas por aqueles olhinhos que ate hoje me encantaram ao seguirem algo extremamente diferente: um lindo sorriso.

Uma cena que nunca vou esquecer...

domingo, 12 de setembro de 2010

M(T)eus medos


Olá, hoje vim até vocês para relatar meus medos, minhas angústias e meus sofrimentos. Nada como ouvir o desabafo de outro alguém para perceber em nós mesmos tudo o que queremos renegar. Estarei aqui relatando tudo o que sinto, e todos esses sentimentos serão transformados em palavras pelo meu amigo.
Eu tenho medo. Eu tenho medo do escuro e das criaturas que nele vivem e das maldades que elas são capazes de cometer. Tenho medo de me perder e essa escuridão me consumir como um labirinto que engole as vítimas do Minotauro. Tenho medo dos sons e dos rugidos que ouço e nunca sei de onde vêm, tenho medo das presenças infelizes que nunca estão lá. Eu tenho medo do escuro.
Eu tenho medo. Eu tenho medo de não ser nada ou das pessoas me esquecerem. Tenho medo de ser tão miseravelmente insignificante que ninguém possa me notar e quando passarem por mim me virem como um indigente. Tenho medo de que eu simplesmente seja absolutamente nada e que minha presença não faça diferença alguma para alguém. Eu tenho medo de ficar sozinho.
Eu tenho medo. Eu tenho medo de que tudo que eu faça na vida seja inútil e que nenhuma ação minha seja reconhecida. Tenho medo de que todos vejam coisas ruins nas minhas decisões e que não dêem crédito ao que falo. Tenho medo de que todas as minhas apostas, toda a minha vontade e minhas esperanças sejam perdidas em uma atitude impulsiva. Eu tenho medo de tomar decisões.
Eu tenho medo. Eu tenho medo de que meus olhos se fixem a uma só pessoa. Tenho medo de que minhas mãos tremam e não sigam ao meu comando. Tenho medo de que meu coração bata tão forte, que pare e eu morra sem saber o motivo. Tenho medo de viver somente na imaginação e me frustrar com a cruel realidade. Tenho medo de que tudo que eu sinta seja sentido somente por mim mesmo. Eu tenho medo de amar.
Eu tenho medo. Eu tenho medo das coisas que acontecerão. Tenho medo de que minha vida mude drasticamente e eu não possa fazer nada. Tenho medo de tudo fugir do meu controle e o desespero tomar conta de mim. Tenho medo de não saber o que vai acontecer e não poder me preparar para o que virá. Eu tenho medo do futuro.
Eu tenho medo. Eu tenho medo de que quem sempre esteve por perto suma. Tenho medo de que eu afaste tudo e todos. Tenho medo de que quem eu confie não confie mais em mim e que eu perca todos a quem prezo. Eu tenho medo de perder as pessoas que amo.
Eu tenho medo. Eu tenho medo de ouvir o que eu não quero. Tenho medo do que as pessoas falam e tapo meus ouvidos para não escutar. Tenho medo de que tudo que as pessoas falem fuja da minha realidade e meu modo de pensar. Tenho medo da rispidez que vem junto com as palavras que nego em aceitar. Eu tenho medo da verdade.
Eu tenho medo. Eu tenho medo do que sou. Tenho medo de sentir vergonha do meu interior. Tenho medo de não ser aceito pelos que me rodeiam. Tenho medo de ser excluído pelas minhas particularidades. Tenho medo de me sentir inferior às outras pessoas. Eu tenho medo de não agradar. Eu tenho medo de ser eu mesmo.
Eu tenho medo. Eu tenho medo de que nada seja como eu desejo. Tenho medo de que eu me perca nas coisas que desconheço. Tenho medo de não entender como as coisas vão funcionar. Tenho medo de que tudo seja diferente e eu não consiga acompanhar e entender tudo que me é exposto. Eu tenho medo das mudanças.
Eu tenho medo. Eu tenho medo de ser agressivo e não querer ouvir outros pontos de vista. Tenho medo de querer sempre colocar minhas opiniões acima dos outros. Tenho medo de não estar lá simplesmente por não achar necessário. Tenho medo de me achar superior e desconsiderar as súplicas dos demais. Eu tenho medo de não entender as outras pessoas.
Eu tenho medo. Eu tenho medo de que tudo acabe rápido e de um jeito inesperado. Tenho medo de que eu não tenha feito tudo o que eu queria fazer. Tenho medo de que tudo seja monstruoso e implacável. Tenho medo de não ter ajudado quem eu deveria e ter falado o que devia. Eu tenho medo de morrer.
Eu tenho medo. Eu tenho medo de que a vida seja difícil para mim. Eu tenho medo de que as dificuldades assolem minha alma. Eu tenho medo de que tudo isso me impeça de perceber a vida como algo belo e indescritível. Eu tenho medo de que tudo isso me impeça de viver. Eu tenho medo de sentir medo.

Conte-me seu medo, se você não tiver medo, é claro...

Billy ODEM (Pedro Maciel).

domingo, 5 de setembro de 2010

Alô eleitores, a eleição chegou!


As propagandas eleitorais começaram. É o momento em que vários candidatos surgem com propostas que supostamente facilitarão a vida de um grupo de pessoas menos favorecidas que eles não cansam de falar: o povo.
No âmbito atual, candidatos a presidente, governador, senadores, deputados federais e estaduais se unem em coligações para conseguirem seus lugares nas suas respectivas “cadeiras de poder” e ficam diante de nós durante dois meses nas TVs do país inteiro. É o que nós brasileiros temos que suportar às vezes com muita indignação e outras com boas risadas.
As coisas vêm piorando a cada eleição. Pessoas que se julgam preparadas para assumir o compromisso de “lutar pelo povo” não têm a menor noção do ridículo e não percebem o tamanho da responsabilidade que vão ter ao assumir os cargos a que concorrem. Aparecem então uns achando que sendo engraçados, com fantasias, com nomes ditos “engraçados” chamarão a atenção do eleitorado e conseguirão votos o suficiente para alcançar seus objetivos. Surgem fantasias, bordões, sons estranhos, tudo para “tentar” envolver aqueles que os assistem e o que era para ser algo serio, algo que transmitisse uma idéia que nos guiasse para uma “boa escolha” se tornou uma grande palhaçada.
A função do humor é criticar todas as faces da sociedade, sendo a política uma delas. Pensando dessa maneira, alguns acham que agindo desse modo estão fazendo o que todos os humoristas fazem em seus programas (sempre tirando sarro da política brasileira), ou não pensam mesmo em nada e acham que agindo dessa maneira encontrarão uma boa saída para vencer a campanha.
Outra classe que deve revoltar ou simplesmente não recebe muito credito é a dos ditos “robôs”. São aqueles que não transmitem a menor confiança para os que assistem a propaganda eleitoral. Uns olham para o lado, gaguejam, não olham para a câmera, lêem os textos descaradamente, aparecem com propostas já ouvidas em várias outras eleições, aparecem com familiares para repetir os seus números e às vezes nem dão uma única palavra e os que o acompanham acham que são competentes para convencer o povo a votar naquele que está ali parado feito uma estátua e alguns que ainda tem a coragem de envolver religião recitando palavras da bíblia para conseguir “adeptos eleitorais”, ou seja, não sabem nem o que estão fazendo ali.
E não poderia deixar de citar os famosos que pegando carona com a fama acham que a vida política é o próximo passo para continuarem a vista, ou se percebem prontos para por seus projetos em ação. E o que revolta ainda mais são as estrelas ou supostas estrelas que devem achar que qualquer um pode se candidatar (e é isso mesmo que acontece!) e a propaganda eleitoral parece mais um programa de TV cheio de celebridades. Sem falar dos famosos desprovidos de inteligência (para ser politicamente correto) e de presença, que estão ali para...
A situação tende a piorar, e os verdadeiros culpados somos nós mesmos que no momento de apertar as benditas teclas da urna aumentamos a porcentagem de votos para essas pessoas e sabe-se lá qual argumento usamos para escolher essas “figuras e personagens excêntricos”.
Se tudo está como está, não devemos culpar quem esta ali nas nossas TVs, culpemos a nós mesmos por não sermos competentes o suficiente para escolher nossos representantes. Se eles estão ali e se a cada eleição aparecem mais e mais é porque eles acham que são aceitos por todos nós, os grandes palhaços de todas as eleições.

Tem muita gente por ai que acha a política chata e sem importância nenhuma e não sabe o motivo...

Pedro Maciel.

Obs: Se achar conveniente, dê a sua opinião e repasse esse texto para outras pessoas, eu agradeceria muito!