sábado, 27 de março de 2010

Fim do caso Isabella

No início da madrugada de hoje, 27 de março de 2010, houve o veredicto do caso da menina Isabella Nardoni. Depois de cinco dias de julgamento, em que a acusação e a defesa mostraram seus lados e usando todas as formas para convencerem o júri (formado por 7 pessoas, quatro mulheres e três homens), enfim o veredicto pode ser lido e transmitido em rede nacional. Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá foram acusados pela morte da menina Isabella. Às 0h28 deste sábado, o juiz Maurício Fossen, responsável pelo julgamento leu a decisão do júri, condenando o casal Nardoni pelo tal feito. A sentença para Nardoni foi de 31 anos, 1 mês e 10 dias, enquanto Ana Jatobá, 26 anos e 8 meses de prisão. Enquanto o veredicto era lido, uma multidão se formava do lado de fora do Fórum de Santana esperando ansiosamente o final de tudo e logo depois de algum tempo se ouviu quase 3 minutos de fogos de artifícios. Quando o casal saiu do Fórum, na zona norte de São Paulo, indo diretamente para o presídio de Tremembé, houve aglomeração que tentou atacar o camburão, onde a polícia teve que usar gás de pimenta para conter a multidão. A mãe de Isabella soube do resultado por mensagem de celular e chorou e acenou para a multidão da sacada do seu prédio. O promotor do caso, Cembranelli, saiu do Fórum aclamado e aplaudido por todas as pessoas que ali estavam. A advogada assistente da acusação, Cristina Christo, relatou que a linha do tempo (na argumentação do promotor sobre os horários das ligações telefônicas que colocam o casal dentro do apartamento no momento do crime) e os depoimentos do médico do IML, da perita e da delegada do caso foram fundamentais para a condenação. Terminando assim, um dos casos mais chocantes da historia desse país.

“A balança da justiça dessa vez pendeu para o lado certo.”

Pedro Maciel.

4 comentários:

DOMÍCIO M. MACIEL disse...

Parece, meu filho, que a justiça pendeu para o lado certo. Houve uma glorificação social e, em particular, aquela relativa ao promotor e à assitente de acusação. No entanto, o que ocorreu foi uma batalha jurídica e a sociedade, ansiosa por justiça se aquietou para esperar julgar, mais tarde, alguém que ontem acendeu algum fogo de artificio. Seguiu o processo da vida e que nós não venhamos a ser alvo da indignação social por um deslize, até o menos incomodante possivel, mas que venha afetar a vida de alguém, seja numa ou outra intensidade.
Abraços

Luna Gandra disse...

Que post jornalístico meu amigo. Fiquei feliz com o resultado do julgamento, mas não podemos esquecer que talvez se não fosse a mídia que move as massas, talvez não houvesse este resultado.
E este livro ? Fala de que ?
;*, saudade

Jéssica Melo disse...

Nossa, adorei o texto! Bem jornalístico mesmo!Beeijos ! Estou te seguindo : )

Jéssica Melo disse...

Nossa, adorei o texto! Bem jornalístico mesmo!Beeijos ! Estou te seguindo : )